Próximo de completar 100 dias de governo, Jorginho Mello faz breve avaliação
No final de semana, o governador Jorginho Mello acompanhou o encontro das imagens do Senhor dos Passos e da Nossa Senhora das Dores em frente à Catedral Metropolitana, em Florianópolis (Foto Ricardo Wolffenbuttel/Secom)
Através de suas redes sociais, o governador Jorginho Mello extravasa o seu ponto de vista, quanto às ações desempenhadas. Sobre a última semana, comentou que ela passou voando, e destacou o que conseguiu alcançar, citando como exemplo algumas inaugurações, entregas de obras, e várias reuniões de planejamento para enfrentar os desafios de Santa Catarina. Isso tudo, antes mesmo sem completar 100 dias do governo. A partir da concepção do governador, ele se autoavalia, e afirma que o Estado está voltando para os trilhos. Minha observação é de que empenho e muita vontade não estão faltando. O trabalho até aqui, na medida do possível, tem sido positivo. Além disso, é bastante cedo para tecer uma analogia mais completa. Espero que este ritmo inicial seja mantido, e que realmente as ações possam ser propositivas, e que contemplem satisfatoriamente a todos os catarinenses. Na mesma postagem do governador, um leitor comentou sobre o sistema prisional, pedindo para que também tenha o seu momento, antes que problemas possam acontecer. Segundo o mesmo leitor, existem 458 Policiais Penais aprovados em Concurso, treinados e formados, apenas aguardando nomeação. A pertinente ponderação reitera o risco de que possam vir acontecer incêndios, fugas e rebeliões nos presídios. Enfaticamente, pede a nomeação dos agentes.
Abnegação do jovem deputado Lucas
O deputado estadual Lucas Neves (Podemos) tem feito o que se espera de um representante do legislativo catarinense. Semana passada inaugurou em Lages um escritório regional para dar mais proximidade aos serranos, diante das demandas. O mesmo já havia feito o deputado Mário Motta (PSD), dias atrás. Resultado é o que se espera dos parlamentares, para tirar de vez a triste denominação de alguns municípios da Serra, que carregam o peso e o estigma negativo, há muitos anos, da rotulação dos baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Uma classificação que precisa ser erradicada, e deixar de ser citada. Lucas, complementa que tem dormido pouco e trabalhando muito, e que assim têm sido os últimos dias. Confessa que percorreu em poucos dias, mais de 600 quilômetros pela Região, com a missão de estar perto do povo. O deputado imprime um ritmo acima da média neste começo de mandato. Talvez seja desnecessário dormir pouco, e sim encontrar um tempo mediano sem correr risco de estafa, e comprometer a própria saúde. É jovem, mas mesmo assim, tudo o que fizer em excesso, pode lhe prejudicar. Está afoito por ver as coisas sendo realizadas na prática. Natural para quem está começando uma nova vida no campo político. Sugiro mais que tenha mais cautela.
Dengue: contribuição da Alesc
O Estado de Santa Catarina está em alerta máximo diante do preocupante aumento do número de casos de dengue. O assunto tem sido alvo de muito debate dentro do Legislativo. Conforme reiteram os deputados, o problema é anterior a 2023. Ao longo dos últimos anos, algumas propostas foram debatidas na Alesc a fim de criar políticas de conscientização da população acerca dos cuidados para evitar os focos do mosquito. Na prática, a aprovação de Projeto de Lei (PL 180.2020), que estabelece normas para evitar a propagação de doenças transmitidas por vetores – febre amarela e dengue. Já em 2016, os deputados aprovaram o PL 258/2016 que dispõe sobre o dever das empresas concessionárias de água e saneamento que operam no estado de incluírem, nas faturas de água e esgoto, advertência sobre os riscos da água parada quanto à proliferação do mosquito transmissor de Dengue, Zika e Chikungunya. Uma outra proposição tramita na casa, do deputado Rodrigo MInotto (PDT), ou seja, o PL 247/2022, que institui o selo de “Qualidade no Combate à Dengue”, e que estava arquivado. O PL visa reconhecer os municípios catarinenses que se destacarem no combate à doença, com base em estatísticas da Vigilância Epidemiológica. O relator da matéria da Comissão de Finanças, deputado Lucas Neves (Podemos), destacou que o PL não gera despesas para o poder público.