Marcilei Vignatti, de Chapecó, irá presidir União de Vereadores de Santa Catarina (Uvesc). A parlamentar teve mais de 70% dos votos na eleição realizada nesta quinta-feira (16), em Florianópolis. Ela será a primeira mulher que vai presidir a entidade, a partir de maio, no tocante ao biênio 2023/2024. Marcilei fez parte de uma chapa suprapartidária que uniu vereadores PSB, PP, PSD, PL, MDB, PT e o Podemos. Tem agora o desafio de ampliar a representatividade dos vereadores e de levar a Uvesc aos grandes fóruns de debate sobre desenvolvimento de Santa Catarina, tornado a entidade uma referência no debate em pautas importantes. Conforme a vereadora, são quase 3 mil vereadores, que segundo ela, terão voz e vez na Uvesc. Marcilei está em seu terceiro mandato em Chapecó, é pedagoga, doutora, e foi presidente da Acamosc, em 2022. Espera-se, portanto, que a entidade possa agora sair do ostracismo, e realmente se tornar protagonista na representatividade dos vereadores de Santa Catarina.
Cobalchini busca solução para as BRs 282 e 470
O agora deputado federal Valdir Cobalchini (MDB) é mais uma força representativa para tentar solucionar os gargalos das BRs 282 e 470. Na última quarta-feira (15), ele manteve audiência com o ministro dos Transportes, Renan Filho, ocasião em que relatou a necessidade de que se tenha um projeto de duplicação das BRs 282, de São Miguel do Oeste a Florianópolis, e da 470, de Indaial até Campos Novos. Este mesmo tema já foi motivo de conversa do governador Jorginho Mello (PL) com o ministro. Cobalchini, no entanto, sugeriu que a elaboração de tais projetos de duplicação, sejam incluídos num programa de concessão, como já ocorreu com as BRs 116 e 101. Por outro lado, disse que ouviu do Ministro, ser bastante favorável à ideia, e que dará prosseguimento à elaboração dos projetos. Bem. É mais um a entrar na luta. O jeito é esperar que os esforços concentrados também através dos parlamentares que formam a Frente Parlamentar em Defesa das Melhorias da BR-282, se concretizem.
Retirada da maçã da pauta de negociações com a China
O governador Jorginho Mello, ao visitar a Vindima de Altitude, a retirada da fruta da pauta de negociações com a China, foi uma das reinvindicações ouvida por ele, de produtores em São Joaquim. Sensibilizado, o governo solicitou ao Ministério da Agricultura para que a fruta não faça parte das conversações com os chineses. Nesse sentido, ofício foi encaminhado ao ministro Carlos Fávero. O secretário Valdir Colatto fez os apontamentos, sobre o alto risco socioeconômico aos produtores catarinenses, além de riscos fitossanitários a cultura da macieira. Eis um assunto que volta a causar temeridade à Santa Catarina. Um filme já visto. Caso o Governo Federal leve adiante e mantenha a pauta com a China, irá, certamente, comprometer toda a cadeia produtiva da maçã catarinense, que hoje é forte alternativa e de renda e geração de emprego. Tem também a questão sanitária. Há mais de 40 tipos de doenças da maçã que não existem aqui e poderiam chegar com a importação. Santa Catarina responde por 48% da área plantada no Brasil, com uma produção que, na safra 2021/2022, superou a marca de 15 mil hectares de área colhida. O estado foi responsável pela produção de 572 mil toneladas e contou com cerca de três mil pomicultores. O setor em Santa Catarinense está tenso.