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O que esperar do novo período do Legislativo Catarinense?

O período legislativo que ainda está vigente, e que se encerra no final deste mês de janeiro, teve um protagonismo diferenciado, especialmente no tocante à influência no governo de Carlos Moisés. Um governador iniciante, inexperiente, e que experimentou a contrariedade de quase todo o Parlamento, ao decidir, lá no começo, gerir o Estado de maneira centralizadora e isolada, distante dos deputados, sem diálogo. O comportamento do gestor acabou influenciando diretamente nos primeiros dois anos de governo, quando por muito pouco, quase perdeu o cargo, ao sofrer dois impeachments. A essa altura dos acontecimentos, o atrelo em meio aos deputados teve novo comportamento, e um novo elo havia se formado. E, foi graças à conciliação, que Moisés foi salvo do impeachment, e só então conseguiu fazer o governo deslanchar. Abro esse precedente na política catarinense, para prospectar a atuação parlamentar partir de agora, em relação a Jorginho Mello. Pelo que se vê, há divergência antes mesmo do novo período legislativo ter início.

Semana de conversas e desconversas

Deputado Mauro de Nadal (MDB) e Deputado Ivan Naatz (PL) / Foto: Rodolfo Espínola / AgênciaAL

A semana política catarinense teve atenção voltada para eventuais conversações entre o MDB e o governador Jorginho Mello, visando costurar o melhor ambiente para a escolha do presidente da Assembleia Legislativa. Informações, consideradas fakes circularam, dando conta de que o Partido estava muito próximo de alinhar a governabilidade a partir da conquista de cargos no primeiro escalão do colegiado de Jorginho. Nisso tudo sempre há meias verdades. O MDB gosta de ser partícipe dos governos. O histórico dos últimos anos comprova. Seja como for, lançou nota contrária às informações ditas como equivocadas sobre cargos e a declinação à Presidência da Alesc. No desmentido, o MDB reafirma que mantém o projeto para a principal cadeira da Mesa Diretora do parlamento, e reitera o fortalecimento de uma proposta independente, tendo Mauro De Nadal à frente. A bancada do União Brasil que conta com três deputados também notificou manifesto, alienando a conduta a uma proposta autônoma, e distante do governo e da bancada do PL, porém coerente com os interesses dos catarinenses.

 

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