Colegiado do Governo do Estado ainda à espera de definições importantes
José Milton Scheffer, o preferido do Governador para presidir a Alesc / Foto: Agência Alesc
Enquanto algumas nomeações se sucedem, os conflitos em Brasília acabaram tirando o foco das informações referentes às demais pastas do Governo de SC que ainda estão sem os titulares. O processo das negociações está diretamente ligado à futura composição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Subentende-se que só não se bateu o martelo para os titulares de pastas importantes, porque as costuras ainda não estão de acordo. Desde que Jorginho Mello demonstrou a preferência pelo progressista José Milton Scheffer, para a Presidência, a pretensa harmonia entre os parlamentares saiu do equilíbrio entre os deputados, que acabaram formando os próprios blocos, direcionando o apoio a outros nomes.
Definido o comando da Polícia Civil de SC
As estruturas essenciais do Governo do Estado, aos poucos, vão sendo preenchidas. Nesta terça-feira (10), o governador Jorginho Mello definiu quem irá comandar a Polícia Civil. Ulisses Gabriel será o novo delegado-geral da instituição. Sabe-se que é uma pessoa muito bem aceita, com bom currículo e de ótima liderança. Daniel Regis foi o escolhido para coordenar a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic); Já a Diretoria de Inteligência ficará sob comando de Gustavo Madeira e a Academia da Polícia Civil, a Acadepol, será dirigida por André Bermudes.
Governo monitora situação de catarinenses detidos em Brasília
Há quem conteste a legalidade das prisões de manifestantes em Brasília. Seja como for, o Governo do Estado tem mostrado preocupação, especialmente com pelo menos 19 catarinenses que estão entre os detidos, após os atos registrados domingo (8), na Capital Federal. Segundo o governador Jorginho Mello, o Estado está monitorando e acompanhando a situação toda, visando garantir o direito deles, ao processo legal. O governador aponta que há muito desencontro de informações, e que vem conversando com a Ordem dos Advogados do Brasil (SC), com a Procuradoria Geral do Estado e também com a ministra Rosa Weber. De acordo com as advogadas da Secretaria, que estiveram no local, todos estão sendo acusados dos mesmos crimes (atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição, incitação ao crime e dano ao patrimônio público). Jorginho acrescenta que quer apenas que a justiça seja cumprida na sua integridade.
Fatos em Brasília
Há muito a ser apurado quanto aos atos ocorridos em Brasília no último domingo. É de se perguntar sobre o trabalho de inteligência do Governo Federal, do Ministério da Justiça e do Próprio Supremo, diante da previsão de que haveria muita gente neste dia chegando à Capital Federal? Não existiu?