Atual bancada feminina encerra o ciclo da maior participação de mulheres na ALESC
Na foto o registro das deputadas Ada de Luca (MDB), Marlene Fengler (PSD), Paulinha (Podemos) e Luciane Carminatti (PT), que integram hoje a atual Bancada Feminina do Parlamento (Foto: Bruno Colaço / Agência Alesc)
Como é sabido, está encerrando o ciclo da maior participação de mulheres no Legislativo de Santa Catarina. Na próxima Legislatura, apenas as deputadas Paulinha (Podemos) e Luciane Carminatti (PT) retornam à Casa. O fato merece registro e reflexão, a respeito da importância de ter uma forte bancada feminina para atuação nas pautas das mulheres de Santa Catarina. Embora de partidos diferentes, com histórias de vida distintas e complexas, elas tiveram neste período legislativo um trabalho diferenciado. A deputada Paulinha salientou que as diferenças partidárias e ideológicas pouco importam, quando estão em jogo os avanços e as conquistas para as mulheres. Daqui para frente, embora apenas em duas representantes do sexo feminino, creio que o trabalho não deve esmorecer. Os homens deverão ser aliados nas mesmas causas em prol das mulheres catarinenses. Paulinha disse ainda que o compromisso dela com as mulheres catarinenses será multiplicado em seu próximo mandato. É o caminho.
PL direciona apoio a Milton Scheffer (Progressistas)
Este foi o resultado da reunião almoço entre a bancada do Partido Liberal, na ALESC, com o governador eleito Jorginho Mello, nesta última terça-feira (13). Assunto abordado aqui na coluna. Está, portanto, o direcionamento ao nome de José Milton Scheffer (PP), para a presidência da Casa, no biênio 23/24. Aliás, a reunião contou com a presença do deputado pepista. Ana Caroline Campanholo (PL) teve o nome encaixado para ser a primeira vice-presidente. Obviamente, tudo ainda faz parte das articulações e que precisa de oficialização entre esta única corrente. O governador eleito Jorginho Mello (PL), que segundo fontes, não ficou o tempo todo na reunião, e por isso, não fez parte da foto, reforçou a tese de que é preciso abrir mão de um candidato a presidente da Alesc, em nome da governabilidade. O assunto também girou em torno na formação do governo, e aí que deve entrar a conquista do apoio do MDB, ou seja, dentro da composição dos escalões, imagino.
PEC da Transição na Câmara dos Deputados carece de “negociações”
A informação do relator da PEC da Transição, o deputado Elmar Nascimento (União-BA), afirmou nesta terça-feira (13) que ainda há trechos do texto a serem negociados com líderes partidários. Mesmo assim, a previsão é que o texto seja votado entre esta quinta (15) e a próxima terça-feira (20). A medida permitirá que o governo eleito tenha um espaço fiscal no teto de gastos de cerca de R$ 145 bilhões no Orçamento de 2023 e mais R$ 23 bilhões de investimentos fora do teto.