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Após atropelamento e morte de namorado, motorista deverá responder por homicídio

Delegado da Polícia Civil de Criciúma, Jorge Girardi, apura se indiciamento será por homicídio doloso ou culposo

Após o atropelamento que resultou na morte de um jovem de 36 anos, a motorista e namorada dele, de 33, deverá responder por homicídio. O delegado de Polícia Civil de Criciúma, Jorge Girardi, que investiga a situação, avalia se ela será indiciada por homicídio doloso ou culposo, quando não há a intenção de matar.

O caso aconteceu na noite do dia 19 deste mês. A vítima, Winston Mafioletti, de 36 anos, ficou internada em estado grave e morreu nessa terça-feira, após 10 dias no Hospital São José, em Criciúma. Segundo o delegado Jorge Girardi, a causa da morte teria sido complicação pulmonar, devido ao atropelamento.

Após o acontecimento, a motorista do veículo, e namorada da vítima, foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil. Ela foi submetida ao teste do bafômetro, onde apontou 0,32 ml, confirmando embriaguez ao volante. O delegado responsável pelo caso aguardava a evolução do quadro cínico da vítima para seguir com as investigações.

“Vou ouvir algumas testemunhas, pois no dia, ela (motorista) só foi encaminhada para a delegacia, mas não foi autuada em flagrante. Também vamos analisar as câmeras de segurança de um estabelecimento das proximidades, para verificar o que de fato aconteceu no dia. Ao final vou decidir por prática de homicídio doloso ou culposo”, explicou o delegado.

A motorista do carro e namorada da vítima relatou em depoimento a Polícia Militar (PM) de Criciúma no dia do crime, que a intenção era somente impedir que o namorado seguisse caminhando e entrasse no carro. No momento do acidente, os dois discutiam. O atropelamento aconteceu no cruzamento entre as ruas Celestina Zili Rovaris e Soldado Volnei Biléssimo, no Centro de Criciúma.

“Ao que tudo indica, ela não tinha intenção de atropelar. Foi uma discussão banal, ele estava caminhando e ela tentando com que ele retornasse ao veículo. Momento que ele foi cruzar a rua, ela foi colocar o carro na frente para evitar com que ele continuasse, ele acabou caindo e o carro passou por cima. Nervosa, acabou dando ré no carro. Ele não tem histórico de agressão, namorando há três anos, praticamente moravam juntos”, frisou Girardi.

O delegado ressaltou que a investigação deve ser concluída nos próximos dias, para então decidir o indiciamento da mulher.

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