Em TV aberta, novo debate entre candidatos ao Governo de SC
Candidatos ao governo de Santa Catarina durante debate na NSC TV — Foto: Tiago Ghizoni/NSC
O debate realizado pela NSC TV, entre os candidatos ao Governo do Estado, na noite desta terça-feira (27), começou quente, e com ataques. Abriu com candidato perguntando a candidato. Primeiro a sofrer foi Carlos Moisés (Republicanos), ao ser indagado por Jorge Boeira (PDT) sobre a compra fantasma dos 200 respiradores. Depois, Ralf Zimmer (PROS), abriu fogo contra Gean Loureiro (UB), e continuou assim em praticamente todas as vezes em que deteve a palavra. Assuntos, aliás, que vieram à tona em praticamente em todos os demais debates já realizados. Obviamente, proposições interessantes também foram apresentadas de forma mais diplomática pelos candidatos, especialmente quando falaram sobre educação ou infraestrutura. Brigas e agressões realmente não ajudam em nada. Décio Lima, do PT, chegou a se intitular candidato do amor, e fez mais propaganda de Lula do que para ele, chegando a dizer que candidato a Presidente enfrentou um calvário, foi injustiçado, e agora, inocentado. Bem, seja como for, a partir do debate, posso afirmar que os eleitores que assistiram devem ter tirado as dúvidas, e já decidiram sobre quem vão votar para o Governo. No debate, estiveram apenas os candidatos dos quais os partidos têm no mínimo 5 representantes no Congresso Nacional, conforme prevê a Lei Eleitoral.
Suprema Corte não dá folga a Bolsonaro e aperta o cerco
Com a proximidade das eleições marcadas para o próximo domingo (2), o cerco judicial aperta ainda mais contra o presidenciável Jair Bolsonaro. São decisões de toda a ordem. Entre elas, curiosa proibição das lives do candidato à reeleição ao Planalto, na própria casa, ou seja, no Palácio da Alvorada. O presidente chamou a decisão de estapafúrdia. Por outro lado, as lives feitas em outro lugar estão tendo mais visibilidade. Outra determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é para que seja aberto o sigilo bancário do principal ajudante de ordem do Presidente, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid. Como se vê, não há trégua do judiciário a Bolsonaro.
Por falar em Bolsonaro
Estava mesmo esquisita a decisão dele em terminar a campanha em Santa Catarina, em Joinville. Creio que seria um tiro no pé, em visitar um Estado em que ele tem a grande maioria dos eleitores. Aliás, o Presidente havia confirmado através de pronunciamento via redes sociais. Mudou de ideia, e frustrou os parceiros de partido no Estado.