Brasileiro relata clima no Reino Unido após morte de Rainha Elizabeth II
Alex da Silva, de 31 anos, vive na Inglaterra há mais de um ano
O brasileiro Alex da Silva, de 31 anos, que vive na Inglaterra, região leste de Londres, capital do país, mais precisamente no bairro de Stratford, há 1 ano e 4 meses, relatou sua impressão sobre a morte da rainha Elizabeth II e como a notícia foi recebida pelos moradores da cidade, ao Portal Litoral Sul.
“Cheguei no escritório por volta das 8h30 e fiquei acompanhando as informações, a primeira nota saiu em um canal de TV e informou que os médicos da equipe real estariam preocupados com a situação. Essa notícia ficou rodando a manhã inteira. Normalmente as televisões não noticiam muito as questões pessoais da família real, exceto quando são questões fortes. O interessante é que durante essa manhã foi diferente com jornalistas noticiando e fazendo especulações”, conta.
Ainda segundo ele, durante a tarde, saiu do escritório e foi com uma amiga tomar café e no local percebeu que as pessoas que estavam lá, ficavam “grudadas” no celular acompanhando as notícias para saber o que estava acontecendo com a rainha. “Um minuto após sair a informação sobre a morte da rainha todos saíram do café”, afirma, da Silva, que ao saber da morte se deslocou até a London Bridge, tradicional ponte da cidade.
“O mais chocante para nós é que dois dias antes (da morte) a rainha estava dando posse a primeira ministra”
– Alex da Silva, brasileiro que vive em Londres
Da ponte, o brasileiro rumou para Westminster, região próxima ao Palácio de Buckingham, residência oficial e principal local de trabalho da monarquia do Reino Unido. “Era muita gente tirando fotos e ligando para a família falando sobre a morte da rainha e informando que estavam em frente ao palácio. As ruas em volta ao palácio estavam começando a ser fechadas”.
O jornalista César Augusto, natural de Vacaria, no Rio Grande Sul, mas que viveu e trabalhou na imprensa de Tubarão, em Santa Catarina e atualmente reside na Inglaterra, traz um olhar de jornalista, de quem de longe ouviu falar a respeito da rainha e de quem agora de perto, vê a reação de uma nação ao se despedir de sua monarca, que ficou mais de 70 anos no poder.