Em nota, o Partido Liberal de Santa Catarina informa que a juíza Ana Cristina da Rosa Grasso determinou na última sexta-feira (19/8) a proibição de se distribuir, por qualquer meio, propagandas eleitorais que tenham como escopo a imagem do Presidente da República Jair Bolsonaro, veiculadas pela Coligação ‘Bora Trabalhar’. Segundo a magistrada, a campanha tenta confundir o eleitorado estadual através da inserção da imagem do Presidente Jair Bolsonaro em material publicitário protagonizado por candidatos que não possuem qualquer vínculo partidário com o mandatário. E mais. Segundo a juíza com efeito, a vinculação da imagem do atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro a candidatos alheios a sua coligação produz na coletividade a sensação de afinidade política que, em verdade, não existe.
O que acho
O Partido Liberal ao buscar na Justiça esse efeito, sob a exigência de Jorginho Mello, quebrou o próprio princípio da liberdade e da democracia. Fosse eu, o presidente Jair Bolsonaro, não iria gostar nada da atitude. Puxou para si um “direito” de propriedade, de individualismo, que em nada agrega. Um tiro no pé. Não há outra definição ao levar para a justiça visando impedir um concorrente, de também usar meios de atrelamento e apoio a uma candidatura presidencial, com distribuição de propaganda eleitoral ou escopo do Presidente. Não sei como essa atitude irá repercutir, não somente em meio ao eleitor de Jorginho, mas entre os catarinenses. Imagino, que estão contrários. Por mais que tenha amenizado em dizer que não se opõe, em absoluto, que os partidos apoiem o presidente Bolsonaro. Acho sim um erro cometido, mesmo que volte atrás e peça desculpa. Mas, entendo Jorginho. Quis deixar claro que é ele o candidato do Presidente, e ninguém mais. Essa é a minha opinião.
Leia na íntegra o despacho a nota do PL
O Partido Liberal de Santa Catarina informa que a juíza Ana Cristina da Rosa Grasso determinou nesta sexta-feira (19/8) a proibição de se distribuir, por qualquer meio, propagandas eleitorais que tenham como escopo a imagem do Presidente da República Jair Bolsonaro, veiculadas pela Coligação ‘Bora Trabalhar’.
Segundo a magistrada, a campanha tenta confundir o eleitorado estadual através da inserção da imagem do Presidente Jair Bolsonaro em material publicitário protagonizado por candidatos que não possuem qualquer vínculo partidário com o mandatário.
“Com efeito, a vinculação da imagem do atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro a candidatos alheios a sua coligação produz na coletividade a sensação de afinidade política que, em verdade, não existe”.
A bem da verdade, a Justiça age para combater as fake news.
Na decisão, a juíza invoca o artigo 242 do Código Eleitoral, que não deixa dúvidas: “A propaganda, qualquer que seja a sua forma ou modalidade, mencionará sempre a legenda partidária e só poderá ser feita em língua nacional, não devendo empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”.
Isso posto, o Partido Liberal não se opõe, em absoluto, que os partidos apoiem o presidente Bolsonaro. Muito pelo contrário. É um dever cívico. A sigla trabalha, isto sim, para que o presidente tenha a maior votação do Brasil em Santa Catarina, a exemplo do que já aconteceu em 2018. O único objetivo é que a verdade dos fatos seja restabelecida e que os eleitores não sejam induzidos ao erro. Como é público e sabido, o Presidente Bolsonaro já tem seu time no nosso estado e o mesmo número da legenda. Bolsonaro está com Jorginho Mello 22 para o governo e Jorge Seif 222 para o senado.
Partido Liberal
Via Assessoria de Comunicação