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Alívio depois da cheia: máquina faz limpeza do Rio Sangão

Trabalhos tiveram início na manhã deste sábado

Uma máquina da Prefeitura de Criciúma iniciou na manhã deste sábado, 13, a limpeza do rio na localidade de Sangão, em Criciúma. O secretário de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Tita Beloli, informou que o prefeito Clésio Salvaro conversou na última semana com o promotor sendo autorizada a limpeza. “Criciúma começou a fazer a sua parte. Na segunda-feira, faremos o cronograma de quanto tempo levará o serviço que irá seguir em direção a Maracajá”, informou o secretário. Ainda segundo ele, neste sábado, uma equipe da Secretaria recolheu entulhos nas vias e houve a continuidade da operação tapa-buraco nas ruas da cidade.

Gustavo Aléssio Duminelli é morador da comunidade de Sangão e integrante da Comissão de Dessassoreamento do Rio Sangão formada há dois anos. “No último dia 10, antes das chuvas estávamos com uma reunião marcada entre a comissão e vereadores de Criciúma para sabermos como estava sendo tratado este problema mas infelizmente não deu tempo, o rio encheu novamente. A conversa foi remarcada para esta segunda-feira onde vamos buscar apoio e mobilizar para resolver”, disse ele.

Moradores colocam suas casas em ordem

Após a cheia do Rio Sangão muita gente retornou às casas para fazer a limpeza. Como a costureira, Glória de Fátima da Silva, 64 anos, que com o auxílio dos filhos e genro tenta colocar tudo em ordem. Dispostos pelo pátio da casa sofás, cômoda, cadeiras e outros móveis que os moradores colocaram na tentativa de pegar um pouco do sol da manhã deste sábado.

Dona Glória ainda faz a limpeza da casa

“Entrou muita água e agora ficou a sujeira e o lodo dentro de casa. Mas em vista de meus vizinhos e amigos meu prejuízo ainda foi pouco, uma cama e dois colchões”, diz conformada, dona Glória, que já passou pela mesma situação diversas vezes. “Perdi as contas de quantas vezes levantei os móveis em função das chuvas”, comenta.

Valter conta que água dentro de casa chegou ao joelho

Morador da localidade de Cidade Alta, o metalúrgico Valter Alves Inácio, conta que teve a casa completamente inundada na última terça-feira, 9, segundo ele, dentro do imóvel, a água chegou a atingir até o joelho. “Eu, minha esposa e meu filho fomos para casa de parentes e retornamos na quinta-feira, para fazer a limpeza e ver o prejuízo. Perdemos comida, roupas e eletrodomésticos. A geladeira ainda está secando, não tive coragem de ligar”, disse ele.

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