Equipe de Criciúma fica em segundo lugar no maior festival de robótica do país
Além da Spark, vice-campeã, a Alpha, também de Criciúma também foi premiada
A equipe Spark, da Escola S de Criciúma, foi a segunda colocada no torneio F1 in Schools, uma das provas que integraram o Festival SESI de Robótica, realizado em São Paulo neste fim de semana (27 a 29 de maio). Foram mais de 1,2 mil competidores e 13.200 visitantes nos três dias da maior competição de robótica do Brasil.
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A Spark já foi duas vezes campeã nacional da categoria. Junto com a Alpha, a escuderia irá participar, em julho, da World Finals, que ocorre no circuito de Silverstone, na Inglaterra. A Spark é composta pelos alunos Pedro Lage, Kevin Ghisi e Beatriz Dutra.
Além do pódio, a Spark garantiu três das 4 premiações técnicas da categoria: de melhor engenharia do carro, estande e identidade visual. A equipe Alpha, também de Criciúma, foi reconhecida como a melhor em pesquisa e desenvolvimento. A equipe é formada pelos alunos Victor Bitencourt, Pedro Guilherme Lutz, Maria Eduarda Donschat e Arthur Silva.
Ao final da competição a integrante da Spark, Beatriz Dutra, destacou a importância dos prêmios como resultado de todo o trabalho até chegar ao torneio nacional. “Participar da F1 foi uma experiência incrível, além de todo conteúdo que aprendi pessoalmente nossa equipe conseguiu cumprir seu principal objetivo, impactar jovens, inspirando através de nossos resultados, os prêmios vieram comprovar todo o nosso esforço e dedicação durante essa temporada”, exulta a estudante.
Para a supervisora da escola S, Gabrieli Borges Ugioni, a competição reflete o envolvimento e a dedicação das equipes. “Estamos orgulhosos com o resultado. Foram meses de dedicação, estudo e muito desenvolvimento para que pudessem chegar até nesta etapa do torneio”, analisa. Segundo Gabrieli, a maior conquista foi o desenvolvimento de habilidades técnicas e socioemocionais, que os estudantes desenvolvem ao longo de toda temporada. “Esse é sempre um trabalho em conjunto entre os estudantes, famílias e escola”, comemora.
O professor da Escola S e técnico da equipe, Cléber Marinho, ressalta que o resultado é muito importante, de alto nível, envolvendo 41 equipes muito bem preparadas. “Ficamos muito contentes com as premiações de rendimento que os nossos times tiveram, com destaque para as premiações da Spark e Alpha. As duas equipes que irão participar da etapa mundial no mês de julho”, enaltece. O professor analisa que as premiações reforçam o trabalho desenvolvido na Escola S de Criciúma, com foco na pesquisa e desenvolvimento, uma das premiações recebidas pelos alunos de Criciúma. “Isso demonstra o quanto eles estudaram e evoluíram enquanto pesquisadores e na questão do desenvolvimento. É uma premiação que a gente recebe há alguns anos consecutivos e demonstra o quanto a Escola S foca nesse aluno comprometido e interessado, que confirma a partir dos estudos todas as suas capacidades e esse é o foco principal do torneio. Queremos desenvolver pessoas e trabalhamos com esse foco”, destaca o professor.
Tradição na F1 leva equipes de Criciúma ao mundial
As equipes de Criciúma são multicampeãs na categoria F1 Schools e estarão no mês de julho no Mundial, na Inglaterra.
Realizado desde 2019, o programa F1 in Schools desafia estudantes de 9 a 19 anos matriculados em escolas SESI a criarem empresas para competir em uma pista de corrida em miniatura. O campeonato, que faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1, reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas.
Na prova não é só a velocidade conta. É necessário utilizar diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de F1. Nessa preparação para o mundo profissional, os jovens competidores precisam pensar em marketing, patrocínio, plano de negócios e estratégias em mídias sociais. Além disso, as equipes desenvolvem um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado final.