Gás de cozinha: botijão em Santa Catarina é o mais caro do Brasil
Segundo levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o botijão no Estado chega a R$ 160
Santa Catarina registrou o botijão de gás de 13 quilos mais caro do país, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço mais alto é de R$ 160 na cidade de Caçador, no meio-oeste do Estado. A pesquisa foi realizada em 3.907 pontos de todo o Brasil, entre os dias 1º e 7 de maio. Outros municípios com preços elevados são Chapecó (R$ 155) e Videira (R$ 150).
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Já Laguna, segundo a pesquisa, o preço do botijão é o mais barato de SC, pode ser encontrado a R$ 105. Se considerarmos preço médio do produto, a cidade também é a mais vantajosa, com oferta de R$ 107,75, seguida de Tubarão, onde o botijão custa R$ 110. O valor equivale a cerca de 10% do salário mínimo no Brasil, definido em R$ 1.212.
A Petrobras adotou o sistema de preços em paridade de importação, PPI, para o gás de cozinha em 2019, desde então, o preço médio do botijão de 13 kg saltou de R$ 68,85 para R$ 113,11, ou seja, R$ 45 a mais, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Alternativa para substituir o gás de cozinha
No Brasil, segundo levantamento, 98% das famílias cozinham com o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), percentual que vem diminuindo cada vez mais a medida que o preço do insumo começa a pesar no orçamento doméstico. O resultado foi um crescimento ainda maior do consumo de lenha para cozinhar. Em 2020 o consumo de restos de madeira em residências aumentou 1,8% frente a 2019, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Atualmente, a eletricidade é a principal fonte de energia no país, mas a lenha ainda ocupa a segunda colocação na matriz residencial, com 26,1% de participação, seguida do GLP (24,4%), de acordo com a EPE.