Algumas importantes curiosidades sobre o dia das mães revelam como esta data surgiu e porque ela é celebrada há muitas décadas em todo o mundo. Esse dia tão especial é perfeito para a gente reconhecer a importância dessa mulher incrível em nossa vida. E é claro, que vou falar de curiosidades que provavelmente você não sabia ao redor desta data que faz a gente parar tudo, para dedicar o dia todinho a ela: nossa “Mãe”.
O dia das mães é celebrado em grande parte do mundo desde a antiguidade. Famosa por ser um bom dia de vendas e motivo de reunião da família no domingo, a data tem diversas curiosidades, assim como as mães.
Muito antes de esta data ser institucionalizada em quase todos os países, o Dia das Mães já era celebrado pelos povos da Grécia antiga, aproximadamente entre o ano de 1.100 a.C e 146 a.C, consistindo numa festa em devoção aos deuses da mitologia, onde a maior homenagem era para a chamada mãe de todos os deuses, Rhea, a deusa da fertilidade e da maternidade. Esta festa acontecia sempre no mês de março com o objetivo de homenagear a figura materna das gregas.
No mundo contemporâneo, os romanos faziam suas homenagens às mães por meio de uma grande festividade ocorrida no início de março, conhecida como “Matronália”.
Na Idade Média, os ingleses celebravam o “Mothering Day”. As pessoas mais pobres moravam na casa de seus patrões e ficavam longe de suas casas. Por isso, nesse dia, elas tinham o direito de ir até os seus lares e ficar junto de suas mães.
Mas o Dia das Mães tal como é comemorado hoje, é uma criação moderna, e teve origem nos Estados Unidos. A mulher que inspirou, e é a grande responsável pelo segundo domingo de maio ser conhecido como o dia das mães, foi Ann Maria Reeves Jarvis. Durante toda a sua vida, Jarvis dedicou-se ao trabalho social e com o fim da Guerra Civil norte-americana ela se empenhou em realizar ações que buscavam reconciliar pessoas.
Ela idealizou, então, o Dia das Mães Pela Amizade, que buscava reunir famílias que haviam lutado em lados opostos durante a guerra. Ann faleceu no dia 9 de maio de 1905.
Sua filha, a professora norte-americana, Anna Jarvis (1864-1948), passou por um intenso processo depressivo, após a morte de sua mãe, e com isso despertou a preocupação de suas melhores amigas que, para amenizar a dor da professora, resolveram fazer uma festa em homenagem à memória da mãe de Anna.
A professora se sentiu tão confortada com a homenagem que decidiu lutar para que esta comemoração fosse estendida para todas as mães – vivas ou mortas. Para isso, Anna escreveu diversas cartas a religiosos, políticos, comerciantes e empresários com a finalidade de instituir um dia em homenagem às mães. A campanha de Anna Jarvis por um dia especial para celebrar as mães foi algo que ela herdou de sua própria mãe, Ann Reeves Jarvis. Enquanto a mãe queria celebrar o trabalho das mães por melhorar a vida dos outros, a perspectiva de Anna era a de uma filha dedicada. Seu lema para o dia das mães era “Para a melhor mãe que já viveu – sua mãe”.
Anna criou também um símbolo em homenagem às mães: o cravo. O vermelho seria para presentear a mãe viva e o branco, a morta. Ela chegou a ser presa por perturbação da ordem, ao invadir uma convenção da Associação das Mães de Veteranos de Guerra, acusando-a de vender cravo com fins lucrativos. Ao sair da cadeia, Anna declarou que estava arrependida de ter criado o Dia das Mães.
Em 1908, algumas igrejas de sua cidade, Grafton na Virgínia, e da Filadélfia, onde ela também já tinha morado, escolheram o dia 10 de maio – um dia depois da data de aniversário da morte da senhora Jarvis – para lembrar as mães. Em 1910, a Virgínia foi o primeiro Estado a festejar oficialmente o Dia das Mães. No ano seguinte, quase todos os Estados americanos seguiram a ideia, e o dia das mães tornou-se amplamente comemorado nos Estados Unidos. E finalmente, em 1914, a data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson e o Congresso norte-americano, definindo a comemoração para o segundo domingo de maio.
No Brasil, o “Dia das Mãe” foi institucionalizado durante o governo do presidente Getúlio Vargas, em 1932. Porém, na prática, a data já vinha sendo celebrada desde 1918 por iniciativa da Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul.
Seguindo os moldes da comemoração feita nos Estados Unidos, Itália e Japão, não foi definido uma data específica, mas sim que o Dia das Mães seria comemorado no segundo domingo de “Maio”.
A brasiliense Madalena Carnaúba é a brasileira com o maior número de filhos biológicos registrados. Nascida no dia 22 de julho de 1920, Madalena teve 32 filhos durante seus 90 anos de vida. Ela faleceu em janeiro de 2011. Apesar de ter sido uma das mulheres mais férteis do mundo, Madalena não chegou nem perto da recordista mundial no quesito maternidade.
Uma russa que teve 69 filhos entre 1725 e 1765, segundo o Guinness. O livro dos recordes não registra o nome da supermãe, mas afirma que ela era a esposa do camponês Feodor Vassilyev, que, é claro, não tinha televisão em casa. Durante os 40 anos de maternidade intensiva, a senhora Vassilyev teve 27 partos: 16 gêmeos, 7 trigêmeos e 4 quadrigêmeos.
Mas o Guinness também condecora uma outra mãezona, a chilena Leontina Albino, como a maior ” mãe dos tempos modernos”. Leontina clamava ter tido 64 filhos, entre 1943 e 1981, mas “apenas” 55 deles foram devidamente registrados.
Mas, ao contrário do que almejava a professora responsável pela criação do Dia das Mães, as comemorações desse dia tomaram uma dimensão altamente comercial, perdendo bastante o objetivo principal que seria homenagear as mães de forma mais singela, oferecendo apenas flores e cartões, por exemplo.
Ao ver esta situação, Anna Jarvis passou a lutar para que a institucionalização desta data fosse revogada, o que não surtiu efeito no Congresso dos Estados Unidos, que manteve o Dia das Mães no segundo domingo de maio e, tal como conhecemos hoje, com ampla comercialização de presentes.
Você gosta mais da sua mãe ou do seu pai? Para muitos, essa pergunta parece impossível de ser respondida. Analisando-se o ranking de gastos dos brasileiros com presentes, uma coisa, no entanto, é certa: o brasileiro investe mais para agradar à mamãe do que ao papai. O Dia das Mães é a segunda data comemorativa que mais rende lucros ao varejo no país. Só perde para o Natal. O Dia dos Pais assume uma discreta quinta posição, atrás do Dia das Crianças e da Páscoa.
Essas curiosidades sobre o Dia das Mães revelam que, embora a intenção da criação desta data não fosse meramente comercial, o desejo dos filhos ao retribuírem todo amor e carinho recebido por elas também se manifesta em flores, presentes e demais mimos que toda mãe tem direito, sobretudo neste dia tão especial. Desejo um feliz dia a todas as mamães leitoras da minha coluna, em especial a minha mãe que amo muito. Obrigada pela leitura, me siga nas minhas redes sociais:
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