China registra primeiros óbitos por Covid-19 após mais de um ano sem mortes
Últimos óbitos haviam sido registrados em janeiro de 2021; país enfrenta maior surto da doença desde 2019
A China registrou, neste sábado, dia 19, as primeiras mortes por Covid-19. O país não registrava óbitos pela doença desde janeiro de 2021. Duas pessoas morreram na província de Jilin, no nordeste chinês, levando o número total de mortes pelo coronavírus no país a 4.638.
As mortes foram de idosos – um de 87 e outro de 65 anos – que já tinham outros problemas de saúde, segundo as autoridades. Conforme o anúncio, a causa direta das mortes foram as doenças preexistentes; os sintomas de Covid-19 foram leves. Uma das vítimas não havia sido vacinada.
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A China vive o pior surto de Covid desde o final de 2019, quando a pandemia começou. Desde o início de março, foram 29 mil casos da doença registrados no país. Quase 30 milhões de pessoas foram colocadas em confinamento nesta semana para conter a alta de casos.
A província de Jilin, onde os óbitos foram registrados, fica próxima da Coreia do Norte e da Rússia, e teve quase 80% dos 2.228 novos casos confirmados de Covid no país na sexta-feira, dia 18.
Surtos na Ásia e Europa
Vários países e territórios na Ásia e Europa têm registrados surtos de Covid:
Hong Kong vive o pior cenário desde o início da pandemia: teve 16.583 novos casos de Covid registrados neste sábado, dia 19. A cidade, que contabiliza casos e mortes separada da China continental, já tem mais de 1 milhão de casos e 5 mil mortes pela doença.
Na quinta-feira, dia 17, a Coreia do Sul também viu recorde de casos: 621.328. Mesmo assim, com quase 87% da população com duas doses de vacina e cerca de 90% das pessoas com 60 anos ou mais com a dose de reforço, o país está avançando com o relaxamento do distanciamento social e das restrições nas fronteiras, apurou o “The New York Times”.
Na Europa, a Áustria anunciou na sexta-feira, dia 18, que vai voltar a exigir o uso de máscaras do tipo PFF2 em locais fechados depois de um aumento no número de casos. Segundo o monitoramento “Our World In Data”, ligado à Universidade de Oxford, o país registrou a maior média móvel de novos casos por milhão de habitantes na Europa na última semana.
Fonte: G1