O chefe da Casa Civil Eron Giordani, de saída do governo do Estado, ouve os mais veementes apelos para reconsiderar a posição que já está tomada e consolidada.
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A ausência do mais importante articulador político da administração de Carlos Moisés já pode ser sentida na Assembleia, onde o governador está sob ataque após utilizar aviões locados do serviço aéreo de transporte, cedidos à saúde, para viagens oficiais.
Eron considera que seu trabalho foi concluído, pois entrou na Casa Civil para melhorar a articulação entre o Executivo e a Assembleia, assim como com os demais poderes, órgãos com autonomia administrativa e financeira, além das prefeituras.
Pronto para se engajar na campanha a deputado pelo PSD, de olho na possibilidade do prefeito João Rodrigues (PSD), de Chapecó, concorrer ao governo, Eron conta que, ao apresentar a carta em que se despedia da administração estadual, provocou choro do governador, que, ao final do encontro, só pediu para que o desligamento não ocorresse no dia 25 de março, mas no último dia do mês.
É fato: o governo Moisés teve outro momento, inclusive com a consolidação de uma base de apoio no Legislativo, após o embarque de Eron Giordani, conquistas que estão a perigo a partir da saída do chefe da Casa Civil.
Sem campanha
Eron acentua que, entre suas missões ao entrar no governo, não estava a construção de uma aliança para respaldar a candidatura de Moisés à reeleição.
Evidentemente, o titular da Casa Civil não gostou nada do resultado da ida para o Republicanos, partido pequeno, sem grande expressão no Estado – dois prefeitos, um deputado estadual e um federal – e que não assegura qualquer tranquilidade ao projeto do governador sem que outras grandes siglas o cerquem.
Moisés vetou as articulações sugeridas por Eron, principalmente as filiações ao MDB ou ao PP ou, em última hipótese, no PSDB, tampouco ouviu da relevância de ter o Podemos e o PSD na formação de uma super aliança, agora mais distante do governador.