Mesmo com flexibilidade, há quem ainda prefira usar máscara
Decreto foi assinado no último sábado, 12, pelo Governador Carlos Moisés, e traz a vacinação como a principal ação de enfrentamento à Covid-19
Mesmo com a flexibilização do uso de máscara em Santa Catarina, até mesmo em espaços fechados, ainda é possível ver nesta segunda-feira, 14, em Criciúma pessoas no transporte coletivo, pelas ruas, em estabelecimentos comerciais e em outros locais, fazendo o uso do acessório.
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O decreto foi assinado no último sábado, 12, pelo Governador Carlos Moisés, e traz a vacinação como a principal ação de enfrentamento à Covid-19, mas mesmo com as novas regras muitas pessoas ainda não conseguiram abandonar o uso.
Funcionárias de uma ótica da área central da cidade ainda preferem manter o uso da máscara. Uma delas, Rejane Vieira Pereira, destaca. “É minha opção, e a princípio vou continuar usando”, disse ela. “Na verdade, ainda não nos acostumamos a ficar sem, até porque atendemos muitos idosos e sempre é bom termos um certo cuidado. Quem sabe mais adiante vamos deixando”, comentou outra atendente, Cíntia Fernandes Lopes.
A flexibilização não deixou que a dona de casa, Maeva Zanette, deixasse de utilizar o acessório. “Acredito que por enquanto ainda seja questão de hábito, parece que me sinto mais segura. Mas não vejo problema algum em quem não esteja usando. Talvez seja até um bom sinal, quer dizer que a pandemia está acabando”, fala.
A nova determinação do governo estadual, não deixou a professora, Linda Medeiros tranquila. Ela desceu do ônibus no Terminal Central, de máscara e garantiu tão cedo não irá abandonar o uso. “Ainda está muito perigoso”, destaca ela e comenta que positivou para a Covid e acredita que os sintomas foram leves em função da vacina. “Sem contar que a maioria das crianças não se vacinaram. Ainda é preocupante”, diz ela.
Caminhando rapidamente pela Rua Coronel Pedro Benedet, com a máscara pendurada no braço, a auxiliar administrativa, Fabiola Bittencourt dos Santos, contou que ao ar livre não está utilizando. “Mas em locais mais restritos continuo usando, porque ainda temos as variantes. Peguei Covid, já fiz as três doses da vacina, mas ainda não me sinto 100% segura em não utilizar em locais fechados”, disse ela.
Na saída do Terminal Central, encontramos o profissional de enfermagem, Sweber Nunes, sem máscara. Ele conta que pretende utilizar apenas em espaço fechado. “Não vou correr esse risco”, disse ele, que positivou há um mês. “Tenho certeza de que positivei em um local fechado. Vou continuar usando até me sentir seguro. A máscara e o álcool em gel vieram para ficar”, acredita ele.
Saiba mais
No transporte coletivo de Criciúma, o uso da máscara é facultativo conforme o decreto estadual. Mesma posição tomou a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) que irá seguir o decreto estadual.
Nas escolas municipais, a utilização de máscaras segue recomendada, mas deixa de ser obrigatória. No entanto, todos os demais cuidados previstos nos decretos e portarias que estão organizados no PlanCon Edu, devem ser mantidos, incluindo higienização das mãos, a manutenção de ambientes com ventilação, constante monitoramento de casos da doença, sendo assim, em casos de sintomas gripais os alunos deverão ficar afastados da escola.
O uso de máscara também é recomendado no Hospital São José de Criciúma, de acordo com a direção, o uso obrigatório de máscara se dá como forma de prevenção.