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Saúde aponta tendência de redução de casos de Covid-19 em SC

Região Carbonífera e do Extremo Sul seguem em nível Alto, equanto região de Laguna apresenta melhora e é classificada de nível Moderado na Matriz de Risco da Saúde em SC

O número de casos de Covid-19 está em queda, após um pico em janeiro deste ano em Santa Catarina. É o que aponta os números divulgados pela Secretaria do Estado da Sáude. Nas últimas quatro semanas consecutivas houve uma redução de 81% em relação ao pico de casos ativos registrado no dia 29 de janeiro.

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“Embora tenha sofrido uma drástica redução nas últimas semanas, o número de casos ativos ainda é considerado elevado em Santa Catarina, demonstrando que ainda há um elevado risco de contágio de Covid-19 em todo o Estado. Por isso, continua sendo fundamental a adoção de medidas de prevenção contra o contágio, como uso de máscaras, evitar aglomerações, dar preferência por ambientes abertos e ventilados e lavar as mãos com álcool gel ou água e sabão com frequência”, destaca o comunicado da Saúde.

Com o avanço da variante Ômicron do coronavírus, cuja transmissão comunitária foi estabelecida no Estado na segunda quinzena de janeiro, o número de casos ativos passou de 4.508 no dia 31 de dezembro para 80.251 no dia 29 de janeiro, o que representou um aumento de 1.680% em um único mês. No total, janeiro terminou com um total de 278.477 casos, o que representou 17,1% do total de registros desde o início da pandemia.

Já os dados de fevereiro, com 86.760 novos casos de Covid-19, ainda estão sendo processados.Porém o Estado já informou que de forma preliminar existe um redução de 69% no número de casos com relação a janeiro.

Redução de 54% nas internações entre janeiro e fevereiro

Os dados coletados pela Secretaria de Estada da Saúde apontam, ainda, uma redução de 54% no número de internações devido a Covid-19 em fevererio, se comparado a janeiro deste ano. O pico no número de internações foi registrado em março de 2021 com 9.918 casos.

Durante o ano o número veio em queda, após o início da vacinação e chegou a 533 em dezembro. Porém com a vinda da variante ômicron esse número voltou a crescer e chegou a 3.045 casos, representando um aumento de 539% nas internações em um único mês. Já os dados de fevereiro, que ainda estão sendo processados, apontam que o número e internados reduziu para 1.575 pessoas.

O mesmo comportamento se observa em relação às internações em leitos de UTI. Após alcançar um pico no mês de março de 2021, com 2310 pessoas internadas em leitos de UTI para tratamento da Covid-19 grave, o número de pacientes internados em leitos de UTI reduziu gradualmente durante 2021, chegando a um total de 179 internações em dezembro de 2021, redução de 92% no período.

Em Janeiro de 2022, o número de internações em leitos de UTI subiu para 791, representando um aumento de 342% num único mês. Os dados de fevereiro de 2022 (331 casos) ainda estão em processamento, mas de forma preliminar já apontam uma redução de 58% em relação ao mês anterior.

Redução nas mortes por Covid-19

Da mesma forma, os óbitos por Covid-19 alcançaram um pico em março de 2021, com um total de 3.533 óbitos num único mês. Nos meses seguintes, o número de óbitos foi reduzindo gradualmente, até alcançar um total de 103 óbitos em dezembro de 2021, o que representou uma redução de 97% no período.

Em Janeiro de 2022, o número de óbitos por Covid-19 subiu para 809, representando um aumento de 685% num único mês. Os dados de fevereiro de 2022 (314 óbitos) ainda estão em processamento, mas de forma preliminar já apontam uma redução de 61% em relação ao mês anterior.

Região Carbonífera segue em nível alto

A Região Carbonífera e do Extremo Sul seguem com nível alto (cor amarela) na Matriz de Risco Potencial Regionalizado do Estado. O novo mapa foi divulgado neste sábado, dia 5, e apontou uma melhora na região de Laguna que estava com nível alto e passou para o nível Moderado (cor azul).

Além de Laguna, apresentaram melhora nos indicadores as regiões do Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí e Vale do Itapocu. Todas passaram do nível Alto para Moderado. Veja o mapa abaixo:

Foto: Divulgação/ Secretaria Estado da Sáude

O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.

 

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