Morosidade no atendimento na UPA da Próspera gera reclamação
Orientação é de que o paciente procure uma Unidade de Pronto Atendimento somente em casos de urgência e emergência
Paciente conta que esperou horas para ser atendida
A morosidade no atendimento na tarde desta quinta-feira, 3, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) da Próspera, gerou a reclamação de quem estava lá esperando. Era por volta das 17 horas da tarde, quando uma moradora do bairro Brasília que preferiu não se identificar, contou para a reportagem do Portal Litoral Sul, que estava esperando por uma consulta desde às 15h30. Ela informou estar com forte dor de cabeça e disse que saiu da Unidade próximo das 18 horas.
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“Tinha gente esperando a bem mais tempo do que eu. O estranho é que não tinha muito movimento para tanta demora. As atendentes só pediam para a gente esperar e avisaram que só tinha um médico. Grande parte das pessoas que estava ali usavam pulseirinha verde”, disse ela. E completa. “Abriram a UPA do Rio Maina para desafogar, mas parece que não adiantou. Precisa ter mais médicos de plantão, mas também que seja educado junto aos pacientes”, reclama.
Contraponto
A coordenadora da Rede de Urgência e Emergência de Criciúma Secretaria Municipal de Saúde, Sandra Helena Cardoso, informou que com a Unidade de Pronto Atendimento do Rio Maina, realmente desafogou a demanda da Próspera, mas revela que existem picos de movimento e horários. “Nesse período na qual a paciente reclama, me informaram que houve atendimento de emergência, onde os dois médicos precisaram ajuda, com isso, realmente as pessoas tiveram que esperar bastante”, informou.
Ela orienta que o paciente deve procurar uma Unidade de Pronto Atendimento somente em casos de urgência e emergência, como por exemplo, sintomas de infarto ou dor torácica, uma torção pressão alta, febre alta, picada de animal peçonhento, acidente de trabalho.
“Percebemos que 70% dos atendimentos nas UPAs são ambulatoriais, problemas em que a Unidade de Saúde de cada bairro pode resolver. Mas a população tem a cultura de procurar primeiro atendimento na UPA o que acaba agravando o tempo de espera”, finaliza.