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Número de mortos já chega em 171 após temporais em Petrópolis

O Corpo de Bombeiros atualizou o número de mortos após forte temporal que caiu no dia 15 de fevereiro em Petrópolis no Rio de Janeiro, Bombeiros catarinenses integram as equipes de busca

O número de mortes provocadas pela chuva da última semana em Petrópolis já chegam a pelo menos 171 pessoas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as equipes trabalham sem parar no resgata das vítimas na região serrana do Rio de Janeiro. Além dos corpos encontrados, os bombeiros retiraram 24 pessoas com vida. Bombeiros de Santa Catarina foram acionados e reforçam os trabalhos de busca.

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Segundo a prefeitura de Petrópolis, 114 corpos tinham sido sepultados até a noite deste domingo, dia 20. O trabalho de identificação e liberação de corpos continua sendo feito pelo Instituto Médico Legal (IML). Também estão sendo procurados mais de 100 desaparecidos.

O temporal mais forte caiu no dia 15 de fevereiro, mas desde então a chuva voltou a atingir a cidade em diversas ocasiões. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para hoje é de pancadas de chuva ao longo do dia.

Domingo, dia 20, a Defesa Civil de Petrópolis acionou, no fim da tarde, as sirenes do primeiro distrito, além de emitir avisos por SMS e grupos de comunicação por aplicativo. O primeiro distrito envolve a parte mais densa da cidade e os bairros já atingidos pelos deslizamentos de terra e enchentes do dia 15, como Alto da Serra, Bingen, Quitandinha, Valparaíso e centro.

Hospital de Campanha é montado

A Marinha terminou de montar neste domingo, dia 20, um hospital de campanha no Sesi Petrópolis, na Rua Bingen. A unidade funciona das 8h às 18h, com 12 leitos de enfermaria e cinco estações de atendimento ambulatorial, aberto a pessoas que precisem de atendimento de baixa complexidade.

De acordo com o diretor do Centro de Medicina Operativa da Marinha, capitão Kleber Coelho de Moraes Ricciardi, a unidade vai apoiar os hospitais da cidade.

“Estamos aqui para apoiar a estrutura de saúde local, realizando atendimentos clínicos, laboratoriais, odontológicos, pediátricos, ortopédicos e pequenos procedimentos. Assim, deixamos os atendimentos de maior complexidade para os hospitais previamente estabelecidos”, disse

O apoio da Marinha à tragédia de Petrópolis começou na madrugada do dia 16 de fevereiro, na desobstrução das vias com motosserras. Caminhões, retroescavadeiras e material para a instalação do hospital de campanha chegaram na manhã do dia 17. O efetivo da força na cidade é de 60 viaturas e 300 militares, entre fuzileiros navais, médicos, enfermeiros e farmacêuticos.

Texto: Agência Brasil.

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