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Morte e aumento no número de casos de gripe gera alerta em Tubarão

A morte de uma idosa de 85 anos por influenza A e o aumento no número de atendimentos devido a sintomas respiratórios causa preocupação à Fundação Municipal de Saúde (FMS) em Tubarão

A morte de uma idosa de 85 anos de Influenza A na última semana e o grande aumento na procura de atendimento devido a sintomas respiratórios gera preocupação em Tubarão. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) monitora a situação.

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“Faz uns 15, 20 dias aumentou bastante o atendimento tanto no público quanto na rede privada”, comenta o diretor-presidente da FMS, Daisson Trevisol.

Segundo ele, as causas desse aumento na procura dos atendimentos está relacionada a nova cepa da gripe a H3N2 e, também, a nova variante do coronavírus, a Ômicron.

“Embora a Ômicron nós tenhamos poucos casos no Estado. No entanto sabemos que ela irá tomar conta, mas que vai ser mais brando provavelmente quanto a internações e óbitos das pessoas, principalmente as vacinadas com duas doses ou dose de reforço”, destaca Daisson.

 

Cuidado com o vírus da gripe

 

O aumento no número de casos de gripe a chega da nova cepa do vírus influenza,
gera preocupação principalmente quanto à idosos e pessoas com comorbidade. Na última semana de 2021, uma idosa de 85 anos, moradora de Tubarão, morreu devido ao vírus Influenza A na Cidade Azul. O caso já foi notificado pelo Hospital às vigilancias sanitários municial e estadual.

“Estamos tento alguns óbitos no Estado, na verdade se pegar os últimos dois anos você irá ver que continuam acontecendo mortes por H1N1”, afirma o diretor-presidente. “Estamos preocupados, claro, com a situação”, completa.

De acordo com ele, é estimado que já no final deste mês se tenha uma vacina para a gripe que proteja as pessoas contra a nova cepa H3N2.

“Com essa nova cepa H3N2 que surgiu agora, as pessoas com comorbidade e idosos irão sofrer um pouco mais. Porque ela não acomete pessoas mais jovens”, explica Daisson.

Manter cuidados

Além disso, a principal preocupação é com o relaxamento das medidas sanitárias de prevenção à Covid-19 por conta própria das pessoas. Como, por exemplo, não utilizar máscara em ambientes fechados e com aglomeração ou não utilizar mais o álcool em gel.

“Estamos preocupados com o aumento no número de casos e também aglomerações, liberação de máscaras pelas pessoas automaticamente em ambientes fechados onde há aglomeração. O fato de não limpar mais as mãos direto”, finaliza o diretor-presidente.

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