Trabalhadores do Samu ameaçam ‘abandonar’ serviço no Sul
Em Assembleia realizada nesta terça-feira, dia 21, os trabalhadores do Samu decidiram que irão paralisar as atividades caso o Estado não garanta o pagamento do 13º e das verbas rescisórias
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode ter o serviço paralisado neste final de ano. Os trabalhadores aguardam o pagamento da segunda parcela do 13º salário e da rescisão. Em Assembleia realizada nesta terça-feira, dia 20, eles decidiram que , caso essa situação não seja resolvida, os serviços serão paralisados a partir desta quinta-feira, dia 23.
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Os trabalhadores cumprem aviso prévio até o dia 31 deste mês já que o Governo do Estado não irá renovar o contrato com a OZZ Saúde, que administra o Samu.
“Os trabalhadores decidiram que caso o Estado não assuma essa responsabilidade e garanta o pagamento desses trabalhadores, os serviços serão abandonados, podemos dizer. Os trabalhadores vão deixar de cumprir o aviso prévio”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (SindiSaúde), Cleber Ricardo da Silva Cândido.
A razão da Assembleia e da preocupação dos trabalhadores foi uma circular enviada pela empresa. “Através de uma circular a empresa informou que não pode pagar o 13º salário e não deu garantias sobre as verbas rescisórias”, explica Cleber.