Dengue: Araranguá e Sombrio aparecem na lista de risco
Estado tem 10 municípios com alto risco de transmissão de dengue, zika e febre de chikungunya
O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nessa terça-feira, 14, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) revela que dois municípios da região da AMESC estão entre os municípios do Estado com risco baixo de contaminação para dengue, zika e febre de chikungunya.
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A lista traz outros 112 municípios que também apresentaram riscos. Eles estão divididos em baixo, médio e alto risco. São 10 municípios com alto risco de transmissão, 54 municípios apresentam médio risco e 52 com baixo risco de transmissão das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Nos municípios classificados como médio e alto risco, a ocorrência de surtos ou epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é maior. “Com essa situação, é fundamental a intensificação das ações de controle envolvendo outras áreas da gestão municipal e da sociedade, a fim de eliminar ou adequar locais que possam acumular água”, destaca Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE/SC.
Os demais municípios da AMESC, AMREC e AMUREL não foram listados no documento.
ALERTA:
Os principais tipos de recipientes inspecionados na atividade foram: pequenos recipientes móveis, como
pratinhos de plantas e baldes (38,3%), lixo e sucata (31,4%) e os recipientes fixos como calhas e piscinas (13,1%)
Prevenção
O controle do Aedes aegypti ainda é a melhor estratégia para evitar a transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus:
– evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
– guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
– mantenha lixeiras tampadas;
– deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
– plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
– trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
– mantenha ralos fechados e desentupidos;
– lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
– retire a água acumulada em lajes;
– dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
– mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
– evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
– denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
– caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.