Há vinte anos, uma série de ataques terroristas nos Estados Unidos marcariam para sempre o dia 11 de setembro na memória de milhões de pessoas em todo o planeta.
Naquela data, em 2001, terroristas sequestraram e tomaram o controle de quatro aviões de passageiros. Um deles foi atirado contra o Pentágono, em Washington. Outro caiu em um campo aberto na Pensilvânia. Os dois últimos aviões protagonizaram cenas tão assustadoras quanto impressionantes, ao serem lançados contra as duas torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque.
O mundo inteiro parou quando a primeira aeronave atingiu a torre norte, às 8 e 46 da manhã, no horário local. Os canais de TV passaram a transmitir ao vivo imagens do prédio em chamas, e o desespero das pessoas que tentavam sair de lá. Poucos minutos depois, às 9h03… até parecia que a televisão estava exibindo um replay do impacto, mas era o segundo avião sequestrado que atingia a torre sul do World Trade Center.
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Duas horas depois, as duas torres desabaram na Ilha de Manhattan, levando consigo milhares de vítimas que não conseguiram sair dos prédios. 2.996 pessoas morreram nos quatro ataques, e mais de seis mil ficaram feridas.
Os ataques de 11 de setembro de 2001 impactaram a política externa dos Estados Unidos. Juliano Cortinhas, que é professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, explica que a partir dos atentados, o país norte-americano passou a priorizar a temática do terrorismo e direcionou suas ações com mais força em direção ao Oriente Médio.
Anos depois, no local onde estavam as torres gêmeas, foram construídos outros dois prédios de escritórios. Um deles, o One World Trade Center, está entre os edifícios mais altos do mundo, com 541 metros de altura. O local ainda deve abrigar outros três edifícios, além de um memorial às vítimas do onze de setembro de 2001.