Centenas de pessoas se reúnem na Parada LGBTQIA+ em Criciúma
Ato aconteceu no Parque Altair Guidi na tarde este sábado, dia 28
Centenas de pessoas se reuniram na Parada LGBTQIA+ na tarde deste sábado, dia 28, no Parque Altair Guidi, em Criciúma. O ato iniciou às 14 horas e segue até 20 horas com mais de 50 atrações musicais programada. O evento foi promovido pela vereadora Giovana Mondardo após a exoneração de um professor da disciplina de Artes da Rede Municipal de Ensino de Criciúma por apresentar um vídeo em sala de aula considerado inapropriado. O prefeito de Criciúma Clésio Salvaro, anunciou através de um vídeo na quarta-feira, dia 25, a exoneração do profissional.
Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui
Conforme a organizadora do evento, o ato foi promovido devido as falas LGBTfóbicas do prefeito. “Aqui se reúnem artistas, grupos organizados, pessoas que defendem a causa LGBTQIA+ de diversas cidades da região. Para a gente, isso é muito esperançoso de um tempo melhor para Criciúma, Santa Catarina e para o país. Contra a LGBTfobia e de uma forma muito expressiva em defesa da arte, liberdade de cátedra, em defesa da educação”.
O evento reuniu mais de mil pessoas e contou com a presença e estudantes, famílias, crianças, jovens, idosos e professores. Os participantes estavam com bandeiras da causa e cartazes com frases a favor da educação, arte e LGBTQIA+.
“Como profissional da área estou aqui em favor do professor e contra esse direito de cátedra que ele tem e foi tirado dele. Vamos lutar pela causa LGBT e pelo comentário homofóbico do prefeito”, relata um dos participantes do evento e estagiário na área da educação, Igor Machado da Rosa, de 20 anos.
Para a participação na Parada LGBTQIA+ de Criciúma, foi sugerido que cada participante pudesse contribuir com 1 kg de alimento para que seja entregue a instituições do município. Ao todo, foram meia tonelada levada até o parque. “Ficamos felizes em estar contribuindo com as pessoas que estão passando por dificuldade, além de reforçar o apoio ao professor que foi atacado durante a semana”, comentou a fisioterapeuta Júlia Pagnan.