Charlie Watts, baterista do Rolling Stones, morre aos 80 anos
A causa da morte não foi revelada
Charlie Watts, baterista do Rolling Stones, morreu aos 80 anos, nesta terça-feira, 24, em um hospital em Londres, no Reino Unido. A informação foi confirmada por Bernard Doherty, agente do músico, em comunicado para a imprensa britânica.
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“É com imensa tristeza que anunciamos a morte de nosso amado Charlie Watts”, escreveu Doherty. Watts morreu em um hospital, cercado por sua família. A causa da morte não foi revelada.
Charlie passou por um procedimento cirúrgico recentemente. Na ocasião, sem detalhar o motivo da cirurgia, seu representante informou que ela foi “completamente bem-sucedida”, mas que o músico ficaria de fora da turnê da banda, prevista para começar em 26 de setembro.
Nada foi divulgado sobre o funeral e sepultamento do músico, sob pedidos de privacidade por parte da família.
Com Mick Jagger e Keith Richards, Watts estava entre os membros mais antigos dos Stones. A banda passou por algumas mudanças em sua formação ao longo dos anos, desde 1962, quando foi criada. Ele entrou para os Stones em janeiro de 1963, mas sem botar muita fé: já disse que quando começaram os ensaios, imaginava que aquilo não duraria mais do que um mês. Os Rolling Stones se tornaram a maior banda de rock ainda em atividade. O grupo liderou a “Invasão britânica” ao lado dos Beatles.
Diferentemente de seus colegas de banda, o baterista dava poucas entrevistas e não gostava dos holofotes. Tinha estilo preciso de tocar, e jeito discreto de lidar com a fama. “Tocar bateria era a única coisa que me interessa. O resto me faz passar vergonha”, resumiu em uma entrevista, 20 anos atrás.