Dentre as várias maneiras pelas quais a democracia se manifesta, as eleições livres e periódicas e o direito ao voto igualmente livre e universal são sem dúvidas duas de suas mais relevantes formas pela qual ela, a democracia, se concretiza e se fortalece.
Nos dias 15 de novembro, em primeiro turno e, ontem, dia 29 de novembro, vimos naquelas cidades em que houve segundo turno mais uma demonstração de que o regime democrático brasileiro consubstanciado na Constituição Federal de 1988 é robusto por excelência e perene por natureza. Em todo o País, milhares de brasileiros foram às urnas e elegeram prefeitos e vereadores, aqueles que por imposição constitucional devem zelar pelo interesses mais justos e mais próximos da população nos municípios em que foram legitimados.
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Essa festa democrática merece os aplausos e o reconhecimento para com todos que dela participaram, desde os candidatos eleitos e não eleitos, serventuários da justiça, voluntários e, especialmente o povo, ao tempo em que é o convidado de honra é, também o anfitrião da mesma. É ele, o povo, que detém a primazia da festa democrática.
O que se espera, passado as eleições, é que vencedores e vencidos se unam em busca da solução dos problemas diagnosticados durante a campanha e procurem, num exercício de altivez política, respeito mútuo e comprometimento ético não apenas solucioná-los, mas aprimorar e fortalecer os serviços e equipamentos públicos já disponíveis à população.
É relevante ressaltar a participação de todos, como dito acima, nessas eleições. Os candidatos por dedicaram seus maiores esforços em nome de seus respectivos partidos e coligações; os serventuários da justiça pelo compromisso com o serviço público, os voluntários (mesários, fiscais) pelo amor à pátria e o povo pela forma soberana como se manifestou, tudo em conformidade com a sua vontade mais intima, sua inviolável consciência e o seu compromisso com a causa democrática.
Aos que foram candidatos, independentemente do resultado, saibam que são pessoas vocacionadas a servirem à democracia, às cidades que representam, ao povo que que lhes confiou o voto e ao Brasil, enquanto uma nação voltada para a liberdade individual e coletiva, para as oportunidades igualitárias e para o exercício pleno da cidadania.
A sociedade brasileira numa demonstração inequívoca, firmou mais vez o seu inalienável compromisso, mesmo na atual adversidade provocada pela pandemia, com a pluralidade de seus valores, com o bom e saudável antagonismo de ideias e na convicção que a democracia brasileira se renova e se fortalece sempre que o povo é chamado a se manifestar.
Eleições livres, periódicas e universais são os princípios da nossa democracia e uma festa cívica a ser referendada. Para os que se elegeram ou reelegeram, o nosso mais comprometido voto de boa gestão e prosperidade.