Eleições 2020: Polícia atenta ao compra compra de votos; saiba as ações para coibir crimes eleitorais
A partir desta sexta-feira, 13, começa em todo o Estado a Operação Eleições 2020. Toda a inteligência e força de segurança de Santa Catarina em conjunto com a Polícia Federal estarão nas ruas das cidades catarinenses para fiscalizar e coibir ações que tenham indicação de crime eleitoral. De acordo com o comandante da 6a Região da PM, coronel Fraga, a Polícia Militar do Sul do Estado já está em trabalho e as principais denúncias são de compra de votos.
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A 6a Região abrange 27 municípios (Região Carbonifera e Vale do Araranguá) e dos 740 policiais militares lotados no Sul, 550 estarão de plantão percorrendo as cidades, 74% do efetivo. “As pessoas estão se organizando e estamos sabendo que estão prometendo cestas básicas, vagas de empregos. Além disso, estamos atentos as rivalidades entre candidatos. Já tivemos incidentes que poderiam virar um crime eleitoral. Estamos atentos a isso”, avisa Fraga.
Propagandas eleitorais
Sábado, 14, até às 22h são permitidas as propagandas eleitorais. Até esse horário, a Polícia Militar vai seguir no encalço daqueles que quebrarem à ordem. O comandante sugere aos candidatos que evitem de fazer carreatas, pois é um transtorno para o trânsito e para a segurança. “Na minha opinião nem deveria ter propaganta até às 22h. Poderia ser até no máximo às 18h de sábado. Então pedimos que evitem aglomerações e carreatas que só geram transtornos”,
Para situações mais extremas a PM vai contar com o apoio do Tático de Içara, Criciúma e Araranguá. A Polícia Rodoviária Militar também será empregada nas seções em torno das rodovias e a PRE de Maracajá que vai estar à disposição da justiça eleitoral do município.
Grupo de Operações:
Sala de situação, CRE/COPOM, Policiamento Ordinário, Policiamento em Locais de Votação, Policiamento nos locais de apuração, e Oficiais de ligação, com o Juízes das nove Zonas Eleitorais.
Polícia Civil vai dar suporte nos municípios que não contam com a Polícia Federal
A Polícia Civil da região de Criciúma que atende os municípios da Amrec vai dar suporte nas cidades que não contam com a Polícia Federal. No caso de Criciúma, todos os crimes eleitorais serão encaminhados para a PF da cidade que ficará responsável pela investigação dos delitos.
Conforme o delegado Regional, Vitor Bianco, nos municípios onde não tiver PF a Civil que lidera a investigação das ocorrências. “Toda a inteligência da Polícia Civil da região dos municípios da Amrec estará junta com outras forças policiais para apurar de forma rápida e eficaz os crimes relacionados com as eleições”, concluiu o delegado regional.