Uma denúncia de descarte de podas de bananeira no Rio Criciúma, no bairro Próspera, acionou a Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), na tarde de ontem, dia 4. O fato ocorreu durante o intervalo dos trabalhos da Prefeitura de Criciúma, que realizam o desassoreamento do rio naquela localidade.
De acordo com o diretor de Licenciamento e Fiscalização, Felipe Sorto, os trabalhadores acionaram a Famcri e prontamente realizaram a limpeza para evitar que o lixo fosse levado pela água. “Quando chegamos ao local, a limpeza já estava sendo feita. Ainda assim, é importante a população se conscientizar de que esse tipo de ação é muito prejudicial ao meio ambiente, causa proliferação de vetores de doenças além de ocasionar as cheias”, explica.
MP assume investigação de lixo descartado
Essa não é a primeira denúncia que a fundação atende esse ano. No dia 24 de janeiro foram encontrados materiais descartados no rio, próximo à Praça Nereu Ramos. A equipe de fiscalização foi ao local e realizou a retirada de embalagens de eletrodomésticos. Os códigos de barras foram recolhidos, analisados e repassados ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para a decorrência do processo.
A pessoa ou estabelecimento que cometeu esse tipo de prática deverá responder por crime ambiental junto ao Ministério Público, além da aplicação de multa que varia entre R$ 5 e R$ 50 milhões. “O Ministério Público, juntamente com a Polícia Civil, está a cargo das investigações a partir de agora. Nós não vamos mais admitir que crimes como esse fiquem na impunidade, tomaremos todas as providências cabíveis para que os responsáveis arquem com as consequências desse crime ambiental”, alerta a presidente da Famcri, Anequésselen Fortunato.