A greve dos caminhoneiros chega ao seu quinto dia e em Santa Catarina o comitê de crise instalado no Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Ciderg) desde o começo a semana, monitora todas as demandas e mantém em funcionamento os serviços básicos, diminuindo os impactos dessa paralisação no Estado. A garantia dos serviços essenciais e a manutenção da vida são a prioridade nesse momento, junto com a segurança da população.
A solução da crise é federal, mas em Santa Catarina não são medidos esforços para garantir a segurança das pessoas e as equipes estão nas ruas trabalhando. “O Estado está aqui para manter a ordem e garantir a segurança de todo e qualquer cidadão catarinense ou não que estiver no nosso território”, afirma o secretário de Defesa Civil, Rodrigo Moratelli.
Segurança Pública:
É garantido o combustível para o atendimento de emergências do Corpo de Bombeiros, demandadas pelo telefone 193, além do abastecimento de viaturas das Polícias Militar e Civil para manter a ordem e assegurar o acompanhamento da entrega de materiais essenciais. As aeronaves policiais e dos bombeiros também estão à disposição e abastecidas para garantir o pronto atendimento. Segundo o secretário de Segurança Pública, Alceu de Oliveira Júnior, a garantia das reservas já está acertada com os fornecedores.
Saúde:
Os serviços de urgência e emergência estão mantidos em todos os hospitais, bem como os atendimentos realizados pelo Samu.
As cirurgias eletivas serão transferidas e reagendadas, organizadas de acordo com uma fila, assim que a situação se normalizar. É importante destacar que elas não serão canceladas, apenas adiadas.
Procon:
O Procon de Santa Catarina está trabalhando para evitar que haja abusos nos preços ao consumidor. Além da fiscalização nos postos de combustível, o Procon também está orientando os supermercados sobre a limitação da venda, sem aumento dos preços. “O consumidor não pode ser lesado. Por isso estamos atuando com sanções administrativas para que a coletividade não seja ainda mais afetada com os reflexos da paralisação”, explica Michael da Silva, diretor do Procon de Santa Catarina.