O novo rótulo da Saint Bier traz características marcantes da região de origem da marca. Saint Catherine foi degustada em primeira mão pelo público presente no Festival Brasileiro de Cerveja, no início deste mês, e agora pode ser encontrada nos mercados. Como principal destaque, a cerveja elaborada de forma colaborativa com o Liffey Brew Pub, de Palhoça (SC), traz na receita a adição de uva bordô oriunda do Sul de Santa Catarina, numa parceria com a Vinícola Borgo, de Nova Veneza.
A tonalidade roxa do produto traz a primeira indicação da forte presença da uva na receita. No paladar a fruta obtém destaque, como uma legítima Catharina Sour, cujo conceito é “cerveja ácida com adição de frutas”, conforme designa um dos criadores do estilo, o sócio proprietário do Liffey Brey Pub, Idney Nuno José.
Saint Catherine teve no Festival Brasileiro de Cerveja, em Blumenau, o primeiro grande teste com os exigentes consumidores finais e a avaliação foi muito positiva, conta o gerente de Inovação e Marketing da Cervejaria Santa Catarina – dona da marca Saint Bier, Bruno Schwinn. “Toda a produção levada para o festival foi consumida e o tempo todo recebemos feedbacks muito positivos do público. Estamos muito animados com a aceitação, sobretudo pela forma colaborativa que concebemos o produto”, diz.
Os 3,7% de teor alcoólico e IBU (índice de amargor) 5 indicam a leveza de Saint Catherine, realça o sommelier da Cervejaria Santa Catarina, Alfredo Brittes. “Na boca ela apresenta uma leve acidez com o inconfundível sabor da uva bordô”, detalha.
Catharina Sour
Na esperança de se tornar o primeiro estilo genuinamente brasileiro reconhecido em nível internacional, a Catharina Sour nasceu do desejo de produzir uma receita de cerveja ácida, a Berliner Weiss, conta Nuno. Durante a idelização surgiu a ideia de adicionar fruta e batizar a receita com uma homenagem ao estado de Santa Catarina. O “projeto” Catharina Sour hoje tem a adesão de 28 cervejarias de seis estados diferentes.
“Assim como feito com Saint Catherine, as catharina sours tem um processo de produção diferenciado, com acidificação com lactobacilo, além da adição de frutas. Atualmente mais de 70 variedades de frutas são utilizadas em receitas de Catharina Sour pelo Brasil”, aponta Nuno.