Pedaços de cerâmica coloridos servem como matéria-prima, para Larri Márcio David, 65 anos, que transformou a frente da nova sede da Apae de Siderópolis, em uma verdadeira obra de arte. De caco em caco, o artista plástico que é autodidata, criou um mosaico para lá de interessante. “Fiz as mãos abertas, no meio uma flor e embaixo um ramalhete”, conta Larri David.
Morador de Siderópolis, quem passa pela frente de sua casa, já fica encantando com o mosaico emoldurando o muro de sua residência, segundo ele, são flores estilizadas. “Vou quebrando os cacos, pensando em como colocar e modelando. É uma arte que leva tempo, mas é prazerosa”, define, mas reclama da quantidade de calos que se forma em seus dedos. “O problema mesmo é a pastilha de vidro que se faz necessário mais cuidado”, destaca. Segundo ele, os objetos para montar as obras ele compra, ganha e confessa que não é fácil encontrar, principalmente os coloridos.
Contabilista e administrador aposentado de uma empresa de confecção, há seis anos, ele diz que faz por trabalhos apenas para passar o tempo. “Eu já tinha habilidade para e não tinha muito tempo para colocar em prática. Com a aposentadoria resolvi praticar. É uma forma de que tenho de me distrair”, diz, mas lamenta o fato de este tipo de obra ser pouco valorizada. “As pessoas não tem interesse nisso. Acham estranho. É cultural”, finaliza.